Mitsubishi Lancer Cup 2015

 
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O Autódromo Velo Città neste último fim de semana foi palco da etapa de abertura da Lancer Cup, 2015. Muita emoção e adrenalina nas duas provas que tiveram quatro vencedores diferentes, sendo  dois em cada categoria (Lancer R e Lancer RS).
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Com algumas novidades a prova marcou a estreia da nova opção de traçado do Velo Città. As curvas 3 e 4 são de baixa velocidade e foi adicionado um "S" mais aberto, e ganhou o apelido de "Caipirinha". Já a "Curva da Vitória", a última do circuito, ganhou um novo raio, possibilitando ainda mais velocidade para entrar na reta. A organização da Lancer Cup pretende em cada prova fazer um traçado diferente.
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Durante a classificação o tempo não ajudou muito os pilotos, que precisaram usar os pneus de chuva. Já para a prova, a chuva cessou, mas a pista ainda estava úmida e os carros usaram pneus slicks. A direção de prova optou pela largada com o safety car e os pilotos deram três voltas para se habituarem às condições de piso. Após a saída do carro de segurança, Bruno Mesquita, que largou na pole, dominou e venceu de ponta a ponta.
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Já na segunda prova, o grid é invertido até o oitavo colocado. O tempo não queria melhorar, mais logo no começo da prova o céu abriu, porém a pista ainda estava úmida e um acidente envolvendo sete carros na reta dos boxes deixou o caminho livre para a primeira vitória de Luiz Santiago na Lancer RS. Na Lancer R, Ricardo Feltre ficou com o primeiro lugar.
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O atual campeão da Lancer Cup, Sergio Alves, sai da primeira etapa na liderança da classificação geral. "Comecei mal, largando na primeira etapa em quinto e chegando em terceiro. Na segunda prova, tive problemas, mas fiquei em terceiro, e saio líder do campeonato. Isso que importa", comemora.
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Neste ano, os pilotos terão novos desafios correndo em quatro diferentes autódromos. Além do Velo Città, a prova será disputada em Goiânia (GO), Interlagos (SP) e Tarumã (RS).
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 Um abraço, Fernando A. De Gennaro
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Evento a convite da Mitsubishi Lancer Cup
Fotos: Fernando A. De Gennaro e Divulgação
 
Fernando A. De Gennaro e Ingo Hoffmann
 

Fernando A. De Gennaro e Felipe Maluhy
 
 
 
 
 
 
 

 




Avaliação - Chevrolet Spin Activ 1.8 Flex Automática 2015 e os 90 anos da General Motors no Brasil

 
 

 
Completando este ano 90 anos de atuação no Brasil, a General Motors também comemorou a produção de 14,5 milhões de veículos, que simbolizam um marco relevante tanto para o setor automotivo como para o toda a indústria nacional. Estes dois acontecimentos coincide ainda com o início da execução do maior plano de investimento anunciado pela empresa no país para um quinquênio: R$ 6,5 bilhões. O montante será aplicado no desenvolvimento de novos produtos, na atualização da linha de veículos e no desenvolvimento de tecnologias ligadas à eficiência energética e conectividade, segmento no qual a GM é referência com os carros da marca Chevrolet.
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Não poderia deixar de citar também nesta matéria o Campo de Provas da Cruz Alta, localizado na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo.  Inaugurado em 15 de Julho de 1974 o local tem uma área de mais de 11 milhões de m², e conta atualmente com sete laboratórios tecnológicos e 16 tipos de pistas de teste. O propósito de toda essa estrutura é desenvolver e validar um veículo para que ele resista às mais variadas condições de pavimento, clima e tráfego que irá enfrentar ao longo de sua vida útil. Os veículos que a marca ainda vai lançar, seja aqui no Brasil ou no resto do mundo, são antes desenvolvidos, testados e aprovados dentro deste complexo ultra-secreto e com projetos guardados a sete chaves. Vale lembrar também que é o maior campo de provas existente no hemisfério sul e o segundo mais completo dentro da GM no mundo, atrás apenas do campo de provas de Milford, em Michigan, nos Estados Unidos.
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E para comemorar todos esses marcos alcançados pela General Motors, estivemos avaliando a Chevrolet Spin em sua versão aventureira, denominada Activ. O modelo segue a receita dos aventureiros urbanos, trazendo uma roupagem mais off-road, suspensão elevada, rack no teto, pneus de uso misto, novas rodas entre outras novidades, que deixaram o visual da Spin bem mais interessante, principalmente com seu estepe colocada na tampa traseira.
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Por dentro o acabamento é bem diferenciado, o painel possui um tom mais escuro assim como as forrações das portas, os bancos possuem revestimento exclusivo em dois tons cinza /preto, com detalhe em branco ao centro. A posição de guiar é confortável e com boa visibilidade. Está versão será oferecida apenas com 5 lugares.
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Na parte mecânica não há alterações, o motor é o conhecido 1.8 EconoFlex de 108 cv, já presente nas demais versões da Spin, o câmbio é manual de cinco velocidades, ou opcionalmente automático de seis marchas que equipava o modelo avaliado. O consumo médio rodando entre cidade/estrada ficou na casa de 10,1 km/l no etanol e 12,4 km/l na gasolina. O rodar do carro ficou mais firme por conta da suspensão elevada em comparação com a versão “normal”, além disso, os pneus de uso misto cumprem bem o seu papel em terrenos mais acidentados e nas estradas de terra.  
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A Spin Activ sair por R$ 62.060,00 com câmbio manual e R$ 65.860,00 na opção com câmbio automático. Uma boa pedida para quem procurar um carro com uso misto, espaçoso e com baixo custo x benefício.
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Fotos e Texto: Fernando A. De Gennaro